terça-feira, 22 de setembro de 2015

O MUNDO DOS MUÇULMANOS

                             O MUNDO DOS MUÇULMANOS

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uçulmano é o nome dado ao adepto do islamismo. Este por sua vez é considerado um seguidor da religião abraâmica , monoteísta, cujos ensinamentos estão fundamentados no Alcorão, que é considerado pelos seguidores como a palavra de Alá (Deus em árabe). Os muçulmanos consideram Maomé como o último profeta de Alá. Acreditam que o islã é única versão completa da fé que foi revelada em muitas épocas e lugares, incluindo nesses movimentos Abraão, Moisés e o próprio Jesus; considerados profetas pelos seguidores do Islã.

Os muçulmanos tem uma ramificação histórica, sendo sua maioria (em torno de 80 %) sunitas e uma minoria (cerca de 20%) de xiitas . A exemplo dos cristãos que também se dividiram em Católicos Apostólicos Romanos e Lutero com os seus seguidores protestantes.

A população mundial está em torno de 7,3 bilhões de habitantes, sendo cerca de 22% muçulmanos ( 1,6 bilhões ). O número até que é bem razoável, porém o maior problema seria a concentração de muçulmanos em determinadas partes do mundo que provocam um desiquilíbrio entre muçulmanos e cristãos, que acaba abalando as relações diplomáticas e até de segurança nacional do ocidente e vice-versa.

A maior parte dos muçulmanos vive na Indonésia, inclusive, é o maior pais muçulmano do mundo, com 13% da população islamista do mundo , vindo a seguir 25% no Sul da Ásia , 20% no Oriente Médio e 15% na África do Norte. Porém, o mais preocupante é a sua absoluta predominância em determinadas regiões e países , como por exemplo, nos países abaixo a população de muçulmanos passa de 90% da população total de cada um:- Afeganistão – Argélia – Arábia Saudita – Egito – Irã – Jordânia – Líbia – Omã – Paquistão – Somália – Senegal – Síria – Gâmbia – Bangladesh – Cisjordânia – Iêmen – Iraque e outros com porcentagens também significantes.

O maior problema para o mundo não islâmico é o fanatismo de alguns radicais que se suicidam para matarem cristãos em massa em nome de Alá. Esses radicais fanáticos depõem contra o próprio islã, a ponto de em algumas partes do globo, muçulmano ser sinônimo de terrorista, o que não há nenhum sentido lógico ou religioso, sendo simplesmente resquícios de atentados terroristas que comumentemente estão acontecendo pelo mundo provocados por radicais em nome de Alá.

Nos últimos tempos esse terrorismo de algumas facções do islã está provocando um desequilíbrio político, religioso e econômico em vários países, com suas populações procurando refugiarem para várias partes do mundo. A maioria dos casos de forma ilegal e acabam sendo vítimas de coiotes especializados em acharcarem as famílias desesperadas para deixarem a guerra e o terror de seus países de origem. Muitos têm morrido nessas tentativas de fugas.

Os muçulmanos radicais estão no momento criando dentro do território da Síria, país que se encontra em guerra civil, um Estado Islâmico e, não tem demonstrado nenhuma ética e muito menos irmandade, pelo contrário, tem demonstrado a barbárie , incluindo, decapitações filmadas para divulgá-las no ocidente.

Somente os países árabes vizinhos à Síria já receberam 4 milhões de refugiados, incluindo a Jordânia, e o Líbano principalmente. Muitos têm tentado entrar na Europa atravessando o Mar Mediterrâneo em embarcações clandestinas, cujos índices de naufrágios com milhares de mortos têm consternado o mundo.

A atual locomoção em fuga de povos dessas regiões em conflito, tem provocado mudanças de regras nas leis de imigração nos países europeus, no Reino Unido e até em países das Américas, incluindo o Brasil.


Muçulmano ou não, o que menos importa, o mundo precisa ajudar esses povos nesse momento difícil, desencadeados no pós Primavera Árabe, cujos movimentos sociais derrubaram governos, modificaram regimes de governo e a somatória de todos esses acontecimentos provocou um desequilíbrio social , político e principalmente religioso.


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Ó pátria amada, Idolatrada, Salve ! Salve !

                   Ó pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve !”

Já escrevi três livros de crônicas que incluem especialmente o tema político, cerca de 150 dessas. Confesso, calei-me sobre esse tema nas últimas semanas, por absoluta falta de assunto salutar , seja político, econômico, impeachment ou renúncia presidencial, a essa nossa pátria a que se refere essa estrofe de seu hino nacional (letra de Joaquim Osorio Duque Estrada e música de Francisco Manuel da Silva).

Tenho falado sobre corrupção, mensalão e corrupção, lava jato e corrupção , Petrobras e corrupção, BNDES e corrupção, e para variar : lavagem de dinheiro e desvios, caixas de campanhas e desvios, enriquecimento dos políticos e desvios . Sempre envolvidos elementos do PT, dos seus chefões e até , alias principalmente do seu presidente emérito, retirante nordestino do interior do Pernambuco, ex-metalúrgico que se “acidentou” e perdeu um dedo , aposentando-se por incapacidade laboriosa, tornando-se sindicalista.  Percebeu que podia influenciar massas , chegando a Presidência da República e deu no que deu – chegamos a esse ponto em que estamos vivenciando devido ao projeto de governo de um partido que beira mais aos interesses escusos etnicamente e antidemocráticos que aos dos trabalhadores dessa pátria amada; o que contraria frontalmente sua bandeira de Partido dos Trabalhadores.
Muito já escrevi sobre Ruy Barbosa (1849 -1923 - Jurista, diplomata, escritor, filólogo, tradutor, orador e político), e não me esqueço esta sua frase, pois tem tudo a ver com os dias atuais do povo brasileiro ao qual me incluo:

“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.

Quem mente ao povo em posição de comando de uma nação é motivo ao mínimo de impeachment em muitos países do mundo democrático – aqui a mentira dos políticos no poder é simplesmente deslavada, imoral, criminosa e outros predicados afins. Realmente são tão usuais essas práticas que nós o povo chegamos a envergonharmo-nos de ser honestos. Pois é um desânimo total, como é comum ouvirmos e até eu o falo:
                        “não vai dar em nada, tudo virará uma enorme pizza”

Quando vemos pela mídia que as delações premiadas já citaram Lula e Dilma e até então não foram nem sequer tocados pelo Procurador Geral da República, a quem competiria solicitar investigação ao STF- Supremo Tribunal Federal, pelo direito ao foro privilegiado, vergonhosamente foi reconfirmado no cargo por mais dois anos – sentimo-nos envergonhados de tamanha imoralidade que sugere um grande acordão.
As tão faladas “Pedaladas Fiscais” quando o governo Dilma manipulou números e alocações de verbas, elaborou normas em decretos alterando criminosamente a Lei de Responsabilidade Fiscal. E, vemos o TCU – Tribunal de Contas da União permitir que se empurre com a barriga seu julgamento , como se o crime cometido pudesse ser praticado no governo do PT.

Quando vemos e assistimos passivamente, restando-nos tão-somente batermos nas panelas que até já estão amassadas e, ou protestarmos nas ruas, os grandes conchavos entre Dilma , Renan, Eduardo Cunha, Michel Temer, Lula, Ministros do Superior Tribunal Eleitoral e até alguns do STF-Supremo Tribunal Federal, e o mais escabroso, como já dito, Procurador Geral da República.

Quando vemos que a governabilidade desse país está à deriva, pois usam o timão do barco , em lugar de Dilma, ora Lula, ora Michel Temer, ora Renan , sem falar no Ministro da Fazenda que impõe condições ao invés de receber condições da mandatária e, ainda há aqueles que pretendem botar a mão nesse timão antes que o barco afunde de vez.

Falando ainda em governabilidade o PMDB acaba de cancelar seu apoio incondicional ao governo, com a saída de Temer da Coordenação Política do Governo (a única república democrática presidencial ,que conheço, que delega pelo presidente essa função). O Palácio do Planalto virou um palco de “criolos doidos” e “casa de Mãe Joana”, uma esbórnia total.

Os grandes lideres que essa nação já teve estão se virando em seus túmulos; talvez até aquele desaparecido no mar reapareça para esfregar a constituição de 1988 na cara de minha gente em Brasília. Pena que o país passa por uma crise, também, de ausência de lideres, onde até sapos barbudos chegam a pensar que o são, pois na ausência de maestro a orquestras fica em descompasso e qualquer um, por desqualificado que seja possa tentar regê-la; algo parecido com o atual momento da política no país.

Se Joaquim Osório Duque Estrada ainda fosse vivo , talvez fizesse uma alteração na letra do hino nacional, como alterar a frase do título desta crônica para a frase abaixo , que a encerra :

Salvemos a nossa pátria idolatrada!

Crônica de

Gilson Marcio Machado