A
DECADÊNCIA DO PT NO PODER
A decadência petista continua numa espiral que supera
qualquer outra na história da República Federativa do Brasil. Não se trata de
uma afirmação de alguém que é anti-petista, mas sim de quem observa e analisa
os acontecimentos que tem ocorrido com o governo da situação, igual a milhões
de cidadãos. Vejamos os principais sinais de que o governo petista já recebeu a
“extrema unção”:
. Os índices de rejeição dos brasileiros ao governo Dilma. Na
última pesquisa do Datafolha de agosto passado, o índice de rejeição chegou a
71% dos brasileiros e com um índice de aprovação de apenas 8 %.
. O aumento do desemprego devido ao sucateamento de empresas,
em decorrência da situação econômica do país que se encontra em recessão. O PIB
– Produto Interno Bruto fechou em 2014 com 0,1% e com previsões de fechar com
um crescimento negativo em 2015 de -3.0% e -1,0% em 2016.
. Aumento da inflação, o que tem provocado a volta das
famosas maquininhas de precificação, com uma incidência que chega a provocar
descontrole nos preços expostos nas gôndolas dos supermercados e os do sistema
que imprime sua nota de compra no caixa. Os preços dos produtos básicos que
consumimos habitualmente em sua maioria subiram ao mínimo em 50%, em curto
período de tempo
. O rebaixamento da nota do país nos órgãos de crédito
internacionais. Como exemplo a agência de classificação de riscos Standard
& Poor’s reduziu a nota de crédito do Brasil de BBB- para BB+, com
perspectiva negativa, o que significa que há chance de nova revisão para baixo.
Com essa classificação o país perde o grau de investimento, conferido aos
países no rol de bons pagadores e seguros para investir. Essa revisão tem a ver
com a proposta orçamentária do país para o ano de 2016 que prevê um déficit primário
de R$30,5 bilhões ao invés de um superávit estimado anteriormente de 0,7%.
. O TCU – Tribunal de Contas da União reprovou as contas de
2014 do governo federal, fato que ocorre a primeira vez com a República. Caberá
o julgamento final, conforme a lei, ao Congresso Nacional.
. O TSE – Tribunal Superior Eleitoral, investiga a campanha
que elegeu Dilma e seu Vice em 2014, o que poderá acabar em anulação dos
resultados eleitorais, o que exigiria novas eleições num período de 90 dias,
nesse ínterim assumiria o Presidente da Câmara dos Deputados.
. Vários pedidos pró-impeachment estão na gaveta do
Presidente da Câmara, afora aqueles que já foram descartados, estando pendentes
de acatamento ou não, inclusive, o do jurista Miguel Reale Jr e Hélio Bicudo,
um dos criadores do partido PT.
O governo federal na pessoa da Presidenta Dilma, já tentou
várias alternativas de coordenação política e, quanto mais tenta, mais embola o
“meio de campo”. Já deixou nas mãos de seu Vice, Michel Temer, que se abdicou
da função, e terminando a deixar com o seu antecessor Lula, essa função que na
prática é inerente ao cargo da Presidência da República.
Um último suspiro fora dado com a reforma ministerial,
incluindo a redução de 39 para 31 ministérios, numa tentativa de conseguir
apoio no legislativo para votar, no momento, os vetos presidenciais, que segundo
a visão do governo precisam ser mantidos e, para isto se é necessário um quórum
mínimo de presença, o que não se conseguiu até então.
Tudo está contra a maré nessa que deverá ser a última
empreitada do PT – Os próprios aliados tentam usar e abusar do governo por esse
estar à minguá por apoio; o povo já foi às ruas várias vezes pedindo o
impeachment de Dilma.
O Ministro da Fazenda de Dilma, Joaquim Levy, está com uma
missão impossível nas mãos, pois o problema básico, antes do econômico, é o de
credibilidade política que o PT- Partido dos Trabalhadores perdeu, devido aos
sucessivos escândalos de envolvimento em corrupção que vieram à tona com o
Mensalão e mais recentemente o Petrolão com a Operação Lava Jato que desbaratou
o maior escândalo de corrupção que o mundo contemporâneo sofreu ,
adicionando-se ao fato do PT ter feito promessas de campanha que não foram cumpridas,
e que afetam diretamente os bolsos dos trabalhadores e também do mundo
empresarial da nação.
Chegou a hora de bater em retirada, não há remédio para o mal
produzido ao país, a não ser aquele de banir do poder os que traíram a
confiança de 54,5 milhões de eleitores.
Crônica de
Gilson Marcio Machado