quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Notícia: Lançamento de livro OS PAIS DA GERAÇÃO Y

Compreender o passado para entender o presente e idealizar o futuro. Esse é um dos principais objetivos dos historiadores e também de Gilson Marcio Machado, que lança a obra “Os Pais da Geração Y”, da All Print Editora. Na publicação, Machado faz uma retrospectiva a respeito da geração nascida no período pós 2ª Guerra Mundial, que atualmente são pais e avós dos nascidos a partir da década de 1980, as chamadas gerações X, Y e Z.
O autor discorre sobre toda a jornada de vida de sua geração e seus contemporâneos, a chamada Baby Boom, verdadeiros percursores das modernas tecnologias existentes no mundo atual. Traça, ainda, um paralelo entre os comportamentos das pessoas nascidas nos anos 1950 e as gerações atuais, no campo da tecnologia, cultura e usos e costumes, além, é claro, da atuação no mundo corporativo.
O livro conta com a participação de Norberto Chadad, CEO de Thomas Case & Associados, conhecido como o engenheiro que virou facilitador de gente. Por meio de seus artigos, Chadad faz uma análise, esclarece e orienta com dicas importantes os empresários e os trabalhadores atuantes no mundo corporativo.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

A DECADÊNCIA DO PT NO PODER

                                         A DECADÊNCIA DO PT NO PODER

A decadência petista continua numa espiral que supera qualquer outra na história da República Federativa do Brasil. Não se trata de uma afirmação de alguém que é anti-petista, mas sim de quem observa e analisa os acontecimentos que tem ocorrido com o governo da situação, igual a milhões de cidadãos. Vejamos os principais sinais de que o governo petista já recebeu a “extrema unção”:

. Os índices de rejeição dos brasileiros ao governo Dilma. Na última pesquisa do Datafolha de agosto passado, o índice de rejeição chegou a 71% dos brasileiros e com um índice de aprovação de apenas 8 %.

. O aumento do desemprego devido ao sucateamento de empresas, em decorrência da situação econômica do país que se encontra em recessão. O PIB – Produto Interno Bruto fechou em 2014 com 0,1% e com previsões de fechar com um crescimento negativo em 2015 de -3.0% e -1,0% em 2016. 

. Aumento da inflação, o que tem provocado a volta das famosas maquininhas de precificação, com uma incidência que chega a provocar descontrole nos preços expostos nas gôndolas dos supermercados e os do sistema que imprime sua nota de compra no caixa. Os preços dos produtos básicos que consumimos habitualmente em sua maioria subiram ao mínimo em 50%, em curto período de tempo

. O rebaixamento da nota do país nos órgãos de crédito internacionais. Como exemplo a agência de classificação de riscos Standard & Poor’s reduziu a nota de crédito do Brasil de BBB- para BB+, com perspectiva negativa, o que significa que há chance de nova revisão para baixo. Com essa classificação o país perde o grau de investimento, conferido aos países no rol de bons pagadores e seguros para investir. Essa revisão tem a ver com a proposta orçamentária do país para o ano de 2016 que prevê um déficit primário de R$30,5 bilhões ao invés de um superávit estimado anteriormente de 0,7%.

. O TCU – Tribunal de Contas da União reprovou as contas de 2014 do governo federal, fato que ocorre a primeira vez com a República. Caberá o julgamento final, conforme a lei, ao Congresso Nacional.

. O TSE – Tribunal Superior Eleitoral, investiga a campanha que elegeu Dilma e seu Vice em 2014, o que poderá acabar em anulação dos resultados eleitorais, o que exigiria novas eleições num período de 90 dias, nesse ínterim assumiria o Presidente da Câmara dos Deputados.

. Vários pedidos pró-impeachment estão na gaveta do Presidente da Câmara, afora aqueles que já foram descartados, estando pendentes de acatamento ou não, inclusive, o do jurista Miguel Reale Jr e Hélio Bicudo, um dos criadores do partido PT.

O governo federal na pessoa da Presidenta Dilma, já tentou várias alternativas de coordenação política e, quanto mais tenta, mais embola o “meio de campo”. Já deixou nas mãos de seu Vice, Michel Temer, que se abdicou da função, e terminando a deixar com o seu antecessor Lula, essa função que na prática é inerente ao cargo da Presidência da República.

Um último suspiro fora dado com a reforma ministerial, incluindo a redução de 39 para 31 ministérios, numa tentativa de conseguir apoio no legislativo para votar, no momento, os vetos presidenciais, que segundo a visão do governo precisam ser mantidos e, para isto se é necessário um quórum mínimo de presença, o que não se conseguiu até então.

Tudo está contra a maré nessa que deverá ser a última empreitada do PT – Os próprios aliados tentam usar e abusar do governo por esse estar à minguá por apoio; o povo já foi às ruas várias vezes pedindo o impeachment de Dilma.

O Ministro da Fazenda de Dilma, Joaquim Levy, está com uma missão impossível nas mãos, pois o problema básico, antes do econômico, é o de credibilidade política que o PT- Partido dos Trabalhadores perdeu, devido aos sucessivos escândalos de envolvimento em corrupção que vieram à tona com o Mensalão e mais recentemente o Petrolão com a Operação Lava Jato que desbaratou o maior escândalo de corrupção que o mundo contemporâneo sofreu , adicionando-se ao fato do PT ter feito promessas de campanha que não foram cumpridas, e que afetam diretamente os bolsos dos trabalhadores e também do mundo empresarial da nação.

Chegou a hora de bater em retirada, não há remédio para o mal produzido ao país, a não ser aquele de banir do poder os que traíram a confiança de 54,5 milhões de eleitores.

Crônica de

Gilson Marcio Machado

domingo, 4 de outubro de 2015

A ARAPUCA POLÍTICA

                                      A ARAPUCA POLÍTICA 

Estamos atualmente dentro de uma autêntica arapuca. Para quem viveu sua infância no interior identifica arapuca como uma armadilha feita de galhos ou bambus secos para aprisionar pequenos animais desavisados, normalmente atraídos por alguma isca. Porém, conforme o dicionário Michaelis, também significa:

. “Negócio para iludir os incautos; conto-do-vigário”
. Por sua vez “incauto” significa: “ que não é cauto; sem cautela; crédulo, ingênuo; imprudente e aquele que não tem cautela. ”

É exatamente como me sinto com essa reformulação dos ministérios, incluindo, nessa falcatrua a redução de 8 ministérios, num universo de 39, o que praticamente nada significa.

É um arranjo descarado de unir forças no Congresso Nacional anti- impeachment da Presidenta. Pois junto a redução pífia dos ministérios veio também a reforma ministerial e o maior arranjo feito foi o de tirar o Mercadante da Casa Civil e substitui-lo pelo Jaques Wagner dantes da Defesa. Vontade absoluta de Lula, que tem afeto por Jaques e desafeto por Mercadante. De qualquer forma é sabido que essa reforma ministerial teve como objetivo principal angariar apoio a Dilma no Congresso e, sob a batuta de Lula, que tem interagido descaradamente atropelando a Presidenta para auto defender sua candidatura em 2018. Nesse aspecto temos uma Presidenta que passou a ser Ex e um Ex que passou a ser Presidente.

O Poder Executivo tem feito de tudo para desmoralizar o Presidente da Câmara, o terceiro na sucessão Presidencial no caso de vacância do Presidente e de seu Vice. As denúncias sobre ele fluem rapidamente como todas deveriam fluir, o que não ocorre, mas com Cunha a coisa anda rápido – é óbvio, pois está em suas mãos acatar um dos pedidos de impeachment e colocá-lo em votação.

A principal arapuca consiste no fato das interferências no poder por Lula que visa preservar o máximo possível de que possa do PT, para tentar voltar ao poder em 2018. E, por outro lado a oposição, principalmente o PSDB, deixa desmoralizar ao máximo possível a Presidenta e seu partido, mantendo-a no poder com a filosofia de quanto mais ficar pior para o PT e mais chances ao PSDB em 2018; porém, é pior para o Brasil também.


Que saudades de minha infância quando arapuca era algo para pegar pequenos animais ou aves (não se falava em IBAMA naquela época). Hoje a arapuca política está colocando em risco toda a economia nacional, incluindo a desvalorização ascendente do Real, aumento da inflação e do desemprego. Haja vista o rebaixamento da nota do pais nos órgãos mundiais de avaliações de crédito.