QUANDO O BOM SENSO PEDE
LICENÇA
A atual imagem dos políticos e autoridades constituídas, em
face das propinas e corrupção que vieram à tona, iniciando com o processo do Mensalão
e estendendo-se com a Operação Lava Jato e, as consequentes delações premiadas
que cada vez mais estão sendo utilizadas por presos que sentiram na pele a
força da lei e num desespero de amealhar suas penas, está nos piores índices que
já se apurou neste país. Nunca dantes a classe política esteve tão desprestigiada;
o povo não quer nem ouvir falar em vereador, deputado, governador, prefeito,
presidente da câmara, presidente do senado, presidente da república, ministro
de governo, ministro do judiciário e toda infraestrutura de autoridades de
carreira que são emanadas desses poderes.
Apesar do povo e da imprensa nacional ovacionarem os feitos
do Ministério Público e de alguns juízes e procuradores, a exemplo do juiz Sérgio
Moro, começa a haver um certo descontentamento no que tange a, até então, impunidade
de Luiz Inácio Lula da Silva, de Renan Calheiros e alguns outros caciques
históricos e “corruptos mor” da república. Os próprios réus da Operação Lava
Jato, estão se sentindo preteridos nos seus respectivos direitos, pois estão
presos e os caciques que realmente tinham o poder de mando nas “tribos”
continuam soltos e intocáveis – prova disso as últimas manifestações de
quererem fazer acordos de delações, como o Palocci. O “italiano” nos livros de
propinas da Odebrecht, e Antonio Palocci no mundo político.
De repente, estrategicamente, surge no cenário nacional uma
tal Greve Geral que ao certo ninguém sabia seu real motivo. Seria contra as
reformas que Temer está sem temer encabeçando-as? Seria contra o fim da
contribuição sindical? Seria em prol dos sem-terra? Sem teto? A favor de
eleições já?
Ao certo ficaram em
casa “descansando” algumas classes insatisfeitas há anos, que por elas estariam
sempre em greve, como os professores, os Correios, os metroviários, os ferroviários,
as empresas de transportes e, os bancários, que não representam nenhuma
novidade.
Os promotores reais do fracassado movimento grevista global foi
o PT e os sindicatos alinhados ao partido – pura “badernagem”. Passei de carro
pela Av. Paulista, por mera distração – quando vi já estava em plena av. por
volta das 16H00 e, estava vazia. Havia um carro de som sob o MASP, com alguém
discursando para “alguns gatos pingados “ao lado do carro.
Trabalhadores e comerciantes, ficaram em casa por falta de
transporte coletivo e prevenindo-se de alguma violência ou prejuízos que
poderiam ser provocados pelos baderneiros, que mais querem ver o “circo pegar fogo”,
não se importando com o país e muito menos com sua economia. E, assim ocorreu em várias partes do país,
alguns poucos sindicalistas, num desespero por estarem numericamente insignificantes,
restaram-lhes atearem fogo em pneus velhos e alguns outros inflamáveis e, logo
debelados pela PM.
Se fosse unicamente a ausência de bom senso a situação seria
menos grave – na realidade são ações irresponsáveis de petistas, começando por
seu Presidente de Honra e seu criador, o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, pois a
atual situação econômica do país é fruto do governo petista encabeçado por ele
próprio com dois mandatos seguidos de Presidente da República e outro mandato e
meio como Presidente paralelo ao de Dilma Rousseff, sua cria...