sábado, 19 de março de 2016

ENTREVISTA REVISTA EMPREENDEDOR

Empreendedor - negócio criativos, inovadores e rentáveis

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Gilson Machado

O autor de Os pais da Geração Y explica como buscar o melhor de cada geração, além de destacar as características de cada uma e a forma mais adequada para estimular os seus potenciais
Alexsandro Vanin 17/03/2016
Gilson Machado_entrevista
Alexsandro Vanin 17/03/2016
Não é raro, em uma empresa, quatro gerações diferentes dividir o mesmo ambiente: baby boom, X, Y e Z. É óbvio que se deve buscar o melhor de cada uma, mas para isso é preciso conhecer as características de cada uma e a forma mais adequada para estimular os seus potenciais.
Na entrevista a seguir, conheça um pouco mais sobre o tema e confira as dicas de Gilson Machado, autor do livro Os pais da Geração Y , da all print editora. Nesse trabalho, Machado discorre sobre toda a jornada de vida de sua geração e seus contemporâneos, a chamada baby boom, verdadeiros precursores das modernas tecnologias existentes no mundo atual. Traça, ainda, um paralelo entre os comportamentos das pessoas nascidas nos anos 1950 e as gerações atuais, no campo da tecnologia, cultura e usos e costumes, além, é claro, da atuação no mundo corporativo.
O que o passado nos diz sobre o presente e um possível futuro?
Gilson Machado – Na visão dos profissionais do passado, a experiência adquirida aos longos dos anos é a melhor ferramenta para uma boa gestão dos negócios; se bem que esses profissionais precisam de atualizações constantes de novos métodos e novos procedimentos. Porém, a tendência natural em nosso país é que essa experiência seja ignorada; mas em momentos de crise econômica, como a atual que estamos vivendo, os cargos mais importantes das corporações deveriam ser ocupados por esses profissionais do passado – e pode-se dizer que não é hora e muito menos o momento de deixar as gestões nas mãos de profissionais das novas gerações, que até então somente conhecem a estabilidade proporcionada pelo Plano Real, e nessa crise as corporações podem ser aniquiladas ou sucateadas, a exemplo do que já tem ocorrido com centenas de empresas. Não é um exemplo específico para essa situação, mas seria como vários casos conhecidos de empresas familiares que os patriarcas ao deixarem os negócios nas mãos dos filhos, as empresas foram à bancarrota.
No atual mundo corporativo, a estabilidade no emprego já não é como no passado, pois deixou de existir, o que chamávamos na época de “vestir a camisa da empresa”. Hoje não existe fidelidade do empregado perante o empregador e, de certa forma, o empregador não está mais preocupado em manter o seu quadro de colaboradores estável. No momento, falar do futuro, desconsiderando o atual momento presente, seria uma irresponsabilidade. Se não houver uma normalização na gestão política e a consequente reação econômica aliada a uma boa gestão privada no mundo corporativo, inclusive revendo e limitando a importância creditada à geração Y, as corporações sofrerão serias consequências num futuro não muito distante, inclusive, com consideráveis probabilidades de não conseguirem sua sobrevivência.
Quem são as gerações X, y e z?
Machado – A geração X é aquela que nasceu após os anos 1960. Alguns nascidos já no final desta década e na próxima de 1970 são filhos da Geração Baby Boom, que é a geração nascida no final e no pós Segunda Guerra Mundial e que participaram dos tempos da corrida espacial entre USA e URSS e vivenciaram a guerra fria entre as duas potências. Todo o processo de desenvolvimento tecnológico foi impulsionado pela Geração Baby Boom, quando surgiram os satélites de comunicações, foguetes com tecnologia de precisão e mísseis de logo alcance, bem como a evolução das máquinas de uso militares e também civis, tais como: aviões, veículos, computado res, e uma parafernália de equipamentos tecnológicos que a corrida espacial exigia. O que o homem se desenvolveu tecnologicamente em poucas décadas não havia conseguido em milhares de anos sobre a face do planeta.
A faixa etária da geração X oscila entre 45 a 55 anos, e sua maioria encontra-se na ativa no mundo corporativo e tem que garantir o seu espaço dentre os integrantes da geração Y que atualmente ocupam os cargos mais estratégicos nas empresas. Registre-se que a geração X é o elo entre as gerações Baby Boom e Y. A geração Y é o designativo sociológico dos nascidos entre 1980 e 1990, também conhecida como a geração do milênio e da internet. Possuem uma facilidade incrível de navegarem nas nuvens cibernéticas com seus computadores pessoais, smartphones, tabletes e notebooks. Estão muito cotados no mercado de trabalho. Seus integrantes estão na faixa dos 25 aos 35 anos. São os maiores beneficiários dos avanços tecnológicos desencadeados pela geração Baby Boom e também pela geração X.
A geração Y atua no mundo corporativo com uma velocidade incrível no desenvolvimento de projetos, especialmente os de alta tecnologia; adora desafios e trata de suas tarefas como projetos a serem cumpridos e, um espaço de dois anos já é considerado, por essa geração, como um tempo razoável para se mudar de empresa em busca de novos desafios. O momento é a hora e a vez dessa geração – já superaram de longe os profissionais da antiga geração Baby Boom e até os da geração X. Convém evidenciar que representa um novo conceito em relações humanas nas empresas, e trata seus pares e superiores sem a menor reverência, pois vivem em um mundo virtual, onde a tecnologia e seus benefícios substituem os demorados, lentos e arcaicos sistemas e metodologias tradicionais, incluindo a burocracia inerentes ao respeito hierárquico.
Os elementos da geração Z são os nascidos após os anos 1990. Sua faixa etária está em torno de 25 anos no máximo. São os futuros substitutos da geração Y. Possuem uma facilidade incrível em usar novas tecnologias; já nasceram com esse potencial, como se estivesse em seus genes. É uma geração que está fadada, como outras já estiveram, como a geração do futuro da nação, com um potencial a se desenvolver em tecnologia que não há limites. As nações em duas ou três décadas estarão sob o controle político e socioeconômico dessa geração.
Quais os pontos positivos de cada uma dessas gerações?
Machado – O principal ponto positivo da geração X é o fato de surgir numa época de prosperidade em desenvolvimento tecnológico, quando a geração Baby Boom promovia uma transição de metodologia administrativa nas corporações sem grandes atropelos. Boa parte da geração X esteve envolvida, juntamente com a Baby Boom, no processo em que a tecnologia começou a sair do campo da corrida espacial e da guerra fria e ser usada nas empresas privadas e, com o tempo, começou o processo de evolução em escala geométrica.
A geração Y tem como pontos positivos seu imediatismo em soluções tecnológicas mantendo o mundo corporativo em constante aprimoramento e mudanças de conceitos tradicionais há décadas. A velocidade de suas ações, que não convive sem o mundo virtual, tem sido o seu ponto máximo às empresas, especialmente àquelas de alta tecnologia. Com a mesma velocidade e impetuosidade nos seus games cibernéticos, levam para o mundo corporativo essa destreza e aptidão. Com o advento dessa geração no mundo corporativo, as empresas nunca mais foram as mesmas, especialmente no mundo da burocracia, excesso de papéis e reuniões intermináveis; quase tudo é resolvido na velocidade da internet.
A geração Z, conforme já dito, tem a internet em seus genes, pois já nasceu sabendo lidar com o mundo virtual. Sua grande vantagem é que está na escala sucessória da geração Y. Possui um discernimento de relações humanas nas empresas com resquícios do passado de seus pais e avós, mas com uma dosagem de mudanças de comportamento da geração Y, que naturalmente serão seus antecessores. Certamente não cometerá os mesmos erros que a geração Y vier a cometer.
Quais os pontos negativos de cada uma dessas gerações?
Machado – Quanto à geração X, os pontos negativos foram e têm sito o fato de estar entre duas grandes gerações, ou seja, a geração Baby Boom como antecessores e a geração Y como seus sucessores já consumados ou em consumação. Sem dúvida passou e ainda passa por suas mãos grandes dificuldades e fica um tanto ofuscada pela competência administrativa dos Baby Boom adquirida com a prática e experiência nas empresas e a ameaça das inovações da geração Y.
Quanto à geração Y, existe uma dosagem de excentricidade e criatividade em seus atos e ações, mas nem tudo nas empresas é produzir novas tecnologias como empresa do ramo e nem o uso das mesmas em empresas que são simplesmente usuárias. Como exemplo, cito o atual momento vivido pela economia nacional e a crise política. Os profissionais da geração Y não veem soluções para suas empresas. Na realidade, as empresas estão em fase de desligar computadores, engavetar projetos de novos produtos tecnológicos e tentam desesperadamente sua sobrevivência. Nessa situação, a geração Y é uma mera coadjuvante dos problemas, pois está à mercê de perder seus empregos, pois nessa situação não tem nada a adicionar ou sugerir. O motivo é simples, tecnologia não é experiência administrativa, e somente profissionais com essa experiência, certamente os Baby Boom possuem esse requisito que seria útil a tirar as corporações do caminho da bancarrota e sobreviver à crise.
Sobre a geração Z, certamente seus pontos negativos são exatamente seus modus vivendi, pois sua experiência está intrínseca ao mundo virtual e com pouca base administrativa, a exemplo de que os Baby Boom tinham quando jovens. Se o mundo virtual tem suas respostas tudo bem, se não as tem nada podem fazer em situações de crises.
Como lidar com conflitos entre essas gerações no ambiente de trabalho?
Machado – Sabe-se que a competitividade no ambiente de trabalho é salutar às empresas. Prova disso são os concursos de vendas que definem um objetivo aos homens de vendas e aqueles que obtiverem melhores desempenhos são premiados, e as vendas certamente aumentam. O pessoal de finanças cobra do pessoal de vendas melhores margens de lucros, com concessões de menores descontos; já o pessoal de vendas cobra do pessoal de produção menores custos para lhes darem maiores flexibilidades no mark-up. Em empresas de grande porte existem profissionais das três gerações e ainda alguns da geração Baby Boom. Manter a competitividade entre as partes depende dos altos executivos de cada área, que devem manter debates para soluções de problemas e saber inibir as politicagens das chamadas panelinhas.
Hoje, mais do que nunca, os gestores precisam conhecer o comportamento social dessas novas gerações, com o intuito de saber instigar o profissional no momento certo e freá-lo quando preciso. Tem que promover o ímpeto criativo de cada um de sua equipe e a somar esforços em benefício de todos. Não é um trabalho fácil aos gestores, pois dentre suas equipes existem perfis variados de comportamentos e não seria de se estranhar que pode ter algum gênio em ciências exatas em seu meio que poderia, numa ação de hacker, até entrar no sistema do Pentágono; porém, não entende nada de sociologia, nem de relações humanas no trabalho e, muito menos de administração empresarial.
Quais são os caminhos para tirar o melhor de cada geração no meio corporativo?
Machado – Metodologias antigas como avaliações e treinamentos que se fazia antigamente não funcionariam com essas novas gerações. Planos de carreira muito menos, pois não estão interessadas e não faz parte de seus planos ficarem anos na empresa, pois dois anos, sob sua ótica, já seria um bom tempo. Resta aos diretores ou gestores das corporações esquecerem os velhos tempos e passarem a agir com novas metodologias que possam comunicar quais são as metas  da organização e a necessária integração dos componentes das equipes.  Algumas dicas:
  • Comunique-se com seus subordinados por intermédio de e-mails quando o assunto for de importância e requerer uma ação imediata. Use frases curtas e objetivas. Certamente lerão e entenderão. Se estiver em alguma rede social, fale com o subordinado na caixa de texto, melhor atenção não se conseguiria.
  • Solicite que seus trabalhos e metas a cumprirem sejam retratadas em planilhas, pois o mundo virtual é rico em planilhas. Cobre resultados em planilhas também, pois poder-se-á avaliar mais objetivamente seus desempenhos.
  • Faça reuniões esporádicas, em momentos realmente importantes. Use o critério de fomentar a criatividade e aplique a técnica de brainstorm. Quanto mais besteiras disserem maiores chances de se achar soluções.
  • Os gestores devem se habituar a ouvirem o que as novas gerações têm a dizer sobre a corporação, seus produtos, e sua administração, reconhecendo o seu aprendizado escolar nas faculdades por onde passaram e, por consequência, a opinião de seus professores sobre os respectivos temas. Assim estaria fazendo uma ponte de comunicação entre a empresa, o colaborador, sua escola e seus mestres.
Que dicas de Norberto Chadad , Ceo da thomas Case & associados, são úteis para melhor compreendermos e nos entendermos com pessoas de diferentes gerações no mundo dos negócios?
Machado – Diálogo e comunicação: devemos conversar, trocar ideias e ouvir muito, pois todas as gerações têm algo para nos transmitir/ ensinar. É muito importante conseguir um diálogo franco, transparente, uma vez que é esta atitude que nos leva a transitar livremente pelas pessoas das mais diferentes gerações. Devemos conquistar a confiança de todos com quem convivemos no mundo dos negócios.
Pensando nesses indivíduos como consumidores, qual melhor forma de incentivá-los a efetuar uma compra? É necessária uma comunicação diferenciada para cada geração ou uma mensagem única pode ser efetiva?
Machado – Estamos falando de consumidores da primeira infância até aos 55 anos aproximados. Claro que como toda campanha publicitária, a comunicação tem que ter um direcionamento ao seu público-alvo. O que é desejo de consumo a um jovem de 18 anos é diferente de um adulto com 40 anos ou mais. O que se poderia afirmar é que nessas gerações a tecnologia é presente com tal importância como é, aos mais velhos, o oxigênio que respiram. É um público consumidor em potencial de novas tecnologias que se renovam quase que anualmente, e essas gerações querem sempre o de mais novo e moderno que surge no mercado, seja na área de veículos, computação, de hardware, de softwares, de smartphones, de Ipods, de tabletes, de games e dos em moda, aplicativos.

quinta-feira, 17 de março de 2016

SERÁ QUE O EXÉRCITO PRECISARÁ INTERVIR ?




            SERÁ QUE O EXÉRCITO PRECISARÁ INTERVIR?



Já não bastasse a maior manifestação popular antigoverno que essa nação já  promoveu ,neste  último dia  13 de março de 2016, quando cerca de 3,5 a 6,0 milhões de brasileiros por todo território nacional, num universo de    mais de 300 cidades ,  exigindo a renúncia ou impeachment de Dilma Rousseff , a prisão de Lula e demonstrações de apoio ao Juiz Federal Sérgio Moro da Operação Lava Jato, a nação brasileira entrou, neste 16 de março de 2016, em verdadeira convulsão social espontânea a partir das 16:00 h logo que  Moro liberou as escutas telefônicas de Lula que estavam sob sigilo, especialmente a conversa de Dilma com Lula :

Dilma ligou e falou com Lula num celular de um dos seguranças de Lula e disse-lhe que estava encaminhando-lhe naquele momento um papel para que ele usasse somente em caso de precisar – Lula confirmou que estaria aguardando o dito papel que Dilma acaba esclarecendo que é um documento da posse de Lula no ministério da Chefia da Casal Civil, deixando a nítida impressão que seria um documento que deveria usá-lo em alguma tentativa de prisão que sofresse.


Apesar de ter presenciado o Golpe Militar de 1964, mesmo jovem na época, e ter vivido longos 21 anos sob esse regime, chego a sentir no ar um cheiro de fardamento verde oliva e de pólvora, pois ao caminhar dos fatos chego a pensar que essa poderia ser a única solução, especialmente depois de Dilma ter nomeado Ministro Chefe da Casa Civil ; nomeação essa com o objetivo único de Luiz Inácio Lula da Silva sair do raio de competência do Juiz Federal Sérgio Moro da Operação Lava Jato após a solicitação de decretação de prisão de Lula, pelo Ministério Público de São Paulo que foi transferida pela justiça de São Paulo para a competência de Moro.

Lula, em tese do governo petista, viria para somar esforços e ajudar na governabilidade e promover a união do então racha político do apoio à Dilma. Porém, a grande verdade veio à tona com liberação das conversas de Lula em grampos telefônicos e em especial sua conversa hoje com Dilma, o que causou uma verdadeira convulsão social a nível nacional, incluindo os membros do Congresso Nacional. Estou escrevendo agora, exatamente às 01:00 h da madrugada do dia 17 de março e o boa parte do povo ainda continua nas ruas exigindo a prisão de Lula e a renúncia de Dilma.

Houveram, e como disse, ainda estão havendo manifestações em todo pais, além de concentração ao vivo de pessoas nos locais tradicionais, como também panelaços e buzinaços por todas cidades do país.

A posse foi antecipada às pressas pelo governo, sendo marcada para hoje, dia 17 de março de 2016, que neste momento já ocorreu, quando estava marcada para ao próximo dia 22. Porém, os políticos da oposição, membros do poder judiciário e algumas entidades, tentaram impedir essa posse e, já tem petições com o objetivo de suspendê-la ou anulá-la.

O país tem pressa para voltar a ter mando, governabilidade e principalmente políticos confiáveis ao povo da nação e aos olhos do mundo, incluindo aos investidores internacionais. Na prática a crise econômica provoca a crise de governabilidade e está por sua vez provoca a crise econômica – portanto, é preciso resolver ao menos uma delas e, que certamente é a política, pois o problema não é do Brasil e seu povo e, sim dos políticos no poder.

Sou democrata e republicano e entendo que a democracia, conforme definição de Abrahão Lincoln é “ o governo do povo, pelo povo e para o povo”; porém, o projeto de governo do PT, chamado por muitos de criminoso, levou nosso país ao caos total em que nos encontramos e, nossa economia já supera a crise econômica de 1930 e caminha a passos largos ao FMI, o que seria um retrocesso lamentável.

sábado, 12 de março de 2016

O CARISMO DE LUIZ INÁCIO DA SILVA


                        O CARISMO DE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA



           

Carisma é oriundo do grego khárisma, atos, graça, favor, benefício, e do latim charisma àtis: dom da natureza, graça divina (tem dois sentidos). No sentido teológico é um termo usado no Cristianismo, Catolicismo e Igrejas Evangélicas para indicar um dos diversos dons espirituais ou graças especiais concedidas pelo Espirito Santo, àqueles desejosos de servir a Deus; e, no sentido laico a palavra é amplamente utilizada para definir a influência e fascinação por alguma pessoa e está ligado a forma da pessoa ser e agir. (* conforme Wikipédia na internet).

Lula é o exemplo típico do político carismático brasileiro, talvez o maior de todos os tempos. Além deste detalhe podemos afirmar que é o exemplo mais peculiar de um autodidata – todos sabemos que é semi-analfabeto e conseguiu chegar a Presidência da República absolutamente devido seu poder carismático de convencer, discursar e envolver. 

A política é um grande circo, onde  o picadeiro é o território do país e a plateia são os cidadãos desse país. E, Lula é expert, devido a esse carisma, em atuar nesse palco. Haja vista o acontecido em 04 de março de 2016 com êle e seus familiares : Pela primeira vez na história desse país, plagiando o próprio Lula, um ex-presidente da república foi conduzido a depor sob condução coercitiva, ou seja, ou ia pacificamente ou caso contrário iria à força, mesmo estando cercado por seguranças, prerrogativa que a Presidência da República lhe faculta. Foi ele e “carregou” contigo sua família e alguns amigos íntimos , aliás, até demais, pois são amigos acusados juntos de vários crimes no âmbito da 24º fase da Operação Lava Jato denominada Aletheia. Foi um dia de glória nacional, a imprensa deu destaque o dia todo, inclusive, a internacional, e o  povo sorria , certo  sorrisos “amarelos”, pois não acreditava no que estava ocorrendo, e vem a peculiar pergunta dos cidadãos desse país : Vai dar em uma grande pizza…?

Lula fez de sua desgraça um grande evento político, discursando ao seu estilo, na sede do Partido dos Trabalhadores – PT, em São Paulo. Se fez de vítima, se disse fortalecido devido o ocorrido e, insinuou que “cutucaram o cão com vara curta”. Um prato cheio para o delírio dos petistas e um motivo que se soma à agenda jurídica do Dr. Sergio Moro, para decretar sua prisão por estar atrapalhando as investigações em andamento, com discursos políticos como o feito.

Lula foi intimado a depor por vários motivos, além do triplex do Guarujá e do sítio em Atibaia, sendo alguns divulgados e já conhecidos. Eis alguns :

Procuradores da República dizem que surgiram “evidências que crimes o enriqueceram e fananciaram campanhas eleitorais e o caixa de sua agremiação política”.

Segundo o Ministério Público Federal , “foi no executivo em Brasília e na cúpula do PT que se preparou, supervisionou e conduziu o esquema de desvio de dinheiro da Petrobras. Para os procuradores, Lula sabia de tudo e se beneficiou também”.

Estão também sob investigação repasses feitos ao Instituto Lula e a empresa de palestras LILS, que pertecem ao  ex-presidente, pois já identificaram que entre 2011 e 2014 mais de R$ 20 milhões foi repassado ao instituto  pelas construtoras Camargo Corrêa, Odebrecht, Queiroz Galvão , OAS e Andrade Gutierrez. Nesse mesmo periodo houve  o repasse  por essas mesmas construtoras de R$10 milhões à LILS para palestras.

Adicionou-se  às investigações possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro oriundo de desvios da Petrobras.

A Presidente da República, Dilma Rousseff, teve um dia infernal, neste 04 de março, pois a revista “Isto É” trouxe uma bombastica reportagem sobre a delação premiada do  senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que comprometem diretamente Dilma e Lula e que fortalecem a oposição e dá mais munição a  ação de impeachment – não bastasse isso a PF- Polícia Federal executou a 24º fase da Operação Lava Jato Alethéia , que coincidentemente já estava programada, independente da reportagem e seus fatos.