A ERA DE LULA E O PT ESTÃO PASSANDO,
Mas infelizmente o Lulismo
continuará, mesmo com a morte de Lula nos cárceres brasileiros. Já conhecemos
essa estória, na verdade história, veja a trajetória do “Janismo”,
“Adhemarismo” e até o já distante “Varguismo”. Trata-se de fenômenos
carismáticos, a exemplo do que ocorre também no exterior, em momentos
históricos e até em atuais que ainda farão sua história – vide Mandela, Peron,
Franco, Mussolini, Kennedy, Hitler...
Não digam que eu estou delirando,
pois jamais compararia o quase operário Lula a qualquer um desses personagens
citados – todos tem limites, poderios, e certamente mentes pródigas; afinal, o
que Lula teria em comum com esses privilegiados da história mundial? O CARISMA,
todos tem isso em comum e, é ai que o operário afastado dos tornos se enquadrou
e se deu bem:
. não diz nada com nada em seus
discursos, a não ser mentiras deslavadas.
. não assume autoria de nada,
mesmo quando é sabido sobejamente que é o autor.
. dizem que mesmo a mentira
contada diversas vezes, acaba sendo verdade. É o que ocorre com Lula, com
adeptos até nas famosos reuniões de líderes mundiais que participava quando
presidente.
O povo brasileiro sabe que Lula
está preso, cometeu crime de corrupção, sabe que sofrerá outras condenações e
que poucos de nós terá oportunidade de ver Lula solto, pois a lógica diz que
passará muitos anos na cadeia. Mas ao ser questionado em quem votaria, se Lula
estiver na lista da pesquisa, certamente será o preferido.
O próprio Lula está se
apercebendo esse fato, quando começou a se ver preso, procurou uma fuga e a
conseguiu com a existência do Lulismo. Haja vista suas declarações gravadas a
poucos momentos antes de sua prisão, tais como:
. todos somos Lula.
. Haddad é Lula.
. Os operários são todos Lula.
. Os candidatos do PT são todos
Lula.
Com o impeachment de Dilma
Rousseff o PT encerrou sua carreira no executivo federal, pode até ser que
ganhe alguma eleição nos outros poderes, mas jamais voltará a ser aquele
gigante que chegou a sê-lo. O interessante é que o partido sangra e, em estado
terminal, pois quase todos foram presos, mas devolveu uma desgraça ao povo
brasileiro, um verdadeiro carma, uma saga até:
Brasil o país dos vices...Isto mesmo,
com Dilma saindo assumiu o seu vice, que na prática ninguém votou nele nas
eleições de 2014, votamos no Aécio ou em Dilma e, ninguém voltou num tal de
Temer.
Ninguém voltou em Itamar Franco
para Presidente, votamos em Collor ou em Lula. Saiu Collor por impeachment e
por renúncia e entrou Itamar, ainda bem que esse deu certo...
Ninguém votou após 21 anos de
regime militar num bigodudo metido a poeta e cantor que se fez dono de um
estado da federação e já foi votado para senador da república e, não para
presidente e sim votou no mineiro Tancredo Neves, eleito por um colégio
eleitoral e o bigodudo do Sarney entrou para fechar a chapa. E Tancredo se viu
envolvido com problemas intestinais e veio a falecer, até devido a omissão do
fato, por receio de perder o iminente poder de mandatário da república.
O famoso regime militar que
nossos filhos tanto ouvem falar, nos últimos tempos, ocorreu devido a um Vice,
pois o povo votou em Jânio da Silva Quadros e não em João Goulart. Jânio
renunciou após 7 meses de mandato e Goulart voltou às pressas do exterior e
assumiu a presidência e deu no que deu, sem credenciamento do voto popular o
exercito assumiu e, diz os bastidores da história, com apoio até dos USA, bem
essa é outra história...
DIAS ATUAIS:
Jair Bolsonaro , político de
carreira, aparentemente honesto e não corrupto. Até então! Com Lula fora das
eleições, esse homem, bravo por natureza e metido a valente, passou a ser o
preferido dos eleitores, pelo menos para o primeiro turno. O detalhe é que se
encontra sendo fotografado com sorrisos e gestos positivos, mas de uma UTI, às
voltas já com duas cirurgias, após ter sofrido um esfaqueamento. E, adivinhem
quem é o Vice: O general Antonio Hamilton Martins Mourão, da reserva, mas
respeitado pelos militares da ativa e da reserva. Olhem o que está ocorrendo.
Mas vamos torcer que mesmo após as eleições o senhor candidato vencedor ou não
das eleições, tenha vencido o leito hospitalar e que se cure para assumir ou
para fazer oposição ao vencedor.
Uma crônica de Gilson Marcio Machado