quinta-feira, 4 de julho de 2013

Crônica : O Poder da Internet

                                 O PODER DA INTERNET


       O poder da Internet é simplesmente ilimitado; sabe-se lá onde irá chegar – Parece que não há limite mensurável.
    As ditas Redes Sociais, monopólios de multinacionais norte-americanas como o Google, Twitter, Yahoo, Facebook, a famosa dona do Windows, a Microsoft de Bill Gates e outras de várias origens, monopolizam as comunicações nos dias de hoje.
   Nos últimos três anos a Internet tem mostrado o seu poderio e assustado o próprio governo que em tese foi seu criador, o Tio Sam. Segredos de estado, dantes só circulados em portfólios secretos da CIA, FBI, INTERPOL e a inglesa Scotland Yard, de mãos em mãos, sob o risco de algum vazamento de informação acabar em sumiço dos 007 da vida, as conhecidas “queima de arquivo”, pois hoje a Web tem proporcionado milhares de gigas de informações disponíveis instantaneamente numa  simples acesso da Internet , seja no seu PC , Tablet ou Smart Fone. Você pode armazenar informações num minúsculo pen drive ou discos de memória de simples computadores domésticos, que colocam em xeque dados militares, de governo, de políticas e de até segurança nacional.
   O famoso Wikileaks da Suíça divulga em suas páginas da Web milhares de informações confidenciais, sem informar suas fontes. O mais recente tinha nada menos e nada mais que um quarto de milhão de informações confidenciais da diplomacia americana. Foi um verdadeiro vexame...
  O poder da Internet, por intermédio de suas redes sociais tem provocado a queda de poderosos ditadores, a exemplo do ocorrido na Primavera Árabe em 2.011 quando cabeças rolaram no norte da África e no Oriente Médio; e, continua provocando violentas manifestações até os dias de hoje no Egito e a   resistência do governo Sírio levou o país  a uma guerra civil que    se desenrola  até os dias de hoje    sem previsão de   solução.
 Interessante que dantes para derrubar um governo, a exemplo do ocorrido no Iraque, foram preciso duas guerras, uma do Bush pai e uma do Bush filho, à custa de bilhões de dólares do tesouro americano, inglês e ainda a Austrália, Dinamarca e Polônia, sem falar no número de mortos e mutilados.
     Agora nos dias atuais o ocorrido na Primavera Árabe e no movimento americano denominado Occupy Wall Street (Vide livro Crônicas de Um Brasileiro), ambos em 2.011, está ocorrendo no Brasil. O povo está nas ruas, regimentado via redes sociais, exigindo providencias das autoridades, começando inocentemente por redução no preço da tarifa de transporte em São Paulo e eclodindo num movimento nacional que exige mudanças radicais no mundo político-social no país.
    O poder de comunicação da Web é tão poderoso que pesquisas atuais da Datafolha mostram uma queda na popularidade da Presidente Dilma em 27 pontos percentuais de um mês para o outro. Antes dos movimentos sua aceitação pelos brasileiros era de 57% em Maio e agora é de 30%. Nenhum marqueteiro político, por melhor que seja e por verba publicitária que tenha, seria capaz de provocar mudanças em tendências de opinião como esta.
   Certamente, pela liderança do Brasil no Cone Sul, estes movimentos influenciarão outros internautas sul americanos; aliás, os argentinos adoram um confronto e os Chilenos, mais culturais que nós, já estão contaminados pela onda de protesto. É esperar, e nem será preciso muito tempo, os nossos vizinhos estarão nas ruas também.
  O que dará tudo isso é difícil prever. Vimos o desfecho na Primavera Árabe, mas por aqui na América do Sul, não temos mais ditadores e sim uma democracia absolutamente corrompida pela corrupção, ao menos no nosso país – que ao bem sabemos.
  Porém, podemos afirmar com certeza: São sinais de um novo tempo, o gigante que dormia em berço esplêndido acordou.

                                            PRA FRENTE BRASIL!

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