O PODER DA INTERNET
O poder da Internet é simplesmente ilimitado; sabe-se lá onde
irá chegar – Parece que não há limite mensurável.
As ditas Redes
Sociais, monopólios de multinacionais norte-americanas como o Google, Twitter,
Yahoo, Facebook, a famosa dona do Windows, a Microsoft de Bill Gates e outras
de várias origens, monopolizam as comunicações nos dias de hoje.
Nos últimos três
anos a Internet tem mostrado o seu poderio e assustado o próprio governo que em
tese foi seu criador, o Tio Sam. Segredos de estado, dantes só circulados em portfólios
secretos da CIA, FBI, INTERPOL e a inglesa Scotland Yard, de mãos em mãos, sob
o risco de algum vazamento de informação acabar em sumiço dos 007 da vida, as
conhecidas “queima de arquivo”, pois hoje a Web tem proporcionado milhares de
gigas de informações disponíveis instantaneamente numa simples acesso da Internet , seja no seu PC ,
Tablet ou Smart Fone. Você pode armazenar informações num minúsculo pen drive
ou discos de memória de simples computadores domésticos, que colocam em xeque
dados militares, de governo, de políticas e de até segurança nacional.
O famoso Wikileaks
da Suíça divulga em suas páginas da Web milhares de informações confidenciais,
sem informar suas fontes. O mais recente tinha nada menos e nada mais que um
quarto de milhão de informações confidenciais da diplomacia americana. Foi um
verdadeiro vexame...
O poder da Internet,
por intermédio de suas redes sociais tem provocado a queda de poderosos
ditadores, a exemplo do ocorrido na Primavera Árabe em 2.011 quando cabeças
rolaram no norte da África e no Oriente Médio; e, continua provocando violentas
manifestações até os dias de hoje no Egito e a
resistência do governo Sírio levou o país a uma guerra civil que se desenrola até os dias de hoje sem previsão de solução.
Interessante que
dantes para derrubar um governo, a exemplo do ocorrido no Iraque, foram preciso
duas guerras, uma do Bush pai e uma do Bush filho, à custa de bilhões de
dólares do tesouro americano, inglês e ainda a Austrália, Dinamarca e Polônia,
sem falar no número de mortos e mutilados.
Agora nos dias
atuais o ocorrido na Primavera Árabe e no movimento americano denominado Occupy
Wall Street (Vide livro Crônicas de Um Brasileiro), ambos em 2.011, está ocorrendo no
Brasil. O povo está nas ruas, regimentado via redes sociais, exigindo
providencias das autoridades, começando inocentemente por redução no preço da
tarifa de transporte em São Paulo e eclodindo num movimento nacional que exige
mudanças radicais no mundo político-social no país.
O poder de comunicação
da Web é tão poderoso que pesquisas atuais da Datafolha mostram uma queda na
popularidade da Presidente Dilma em 27 pontos percentuais de um mês para o
outro. Antes dos movimentos sua aceitação pelos brasileiros era de 57% em Maio
e agora é de 30%. Nenhum marqueteiro político, por melhor que seja e por verba
publicitária que tenha, seria capaz de provocar mudanças em tendências de
opinião como esta.
Certamente, pela
liderança do Brasil no Cone Sul, estes movimentos influenciarão outros
internautas sul americanos; aliás, os argentinos adoram um confronto e os
Chilenos, mais culturais que nós, já estão contaminados pela onda de protesto. É
esperar, e nem será preciso muito tempo, os nossos vizinhos estarão nas ruas
também.
O que dará tudo isso
é difícil prever. Vimos o desfecho na Primavera Árabe, mas por aqui na América
do Sul, não temos mais ditadores e sim uma democracia absolutamente corrompida
pela corrupção, ao menos no nosso país – que ao bem sabemos.
Porém, podemos
afirmar com certeza: São sinais de um novo tempo, o gigante que dormia em berço
esplêndido acordou.
PRA
FRENTE BRASIL!
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