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o esquema de dissimular informações sobre os
candidados já começou
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Não
é uma exclusividade dos políticos de Jarinu, a dissimulação de informações com
o objetivo de criar boatos sobre os candidatos à prefeito da cidade. É uma
técnica utilizada até nas eleições à Presidência da República. De mesma forma
também se utiliza em outros campos de atividades humanas; você conta uma
mentira propositadamente essa se propaga de boca a boca e, quando o objetivo é
prejudicar a campanha de outrem, pode-se conseguir efeitos memoráveis – se bem
que a ética se escusa por sua ausência – lamentavelmente na política vale tudo,
inclusive, mentir sobre propostas que jamais o candidato se eleito poderá
executá-las; portanto, o blefe, a dissimulação, e as famosas promessas “se eu
for eleito...” estarão sempre presentes nas campanhas. Resta ao eleitor o bom censo de acatar ou não acatar o que lhe está
sendo dito para enganá-lo.
Em
termos de comunicação o boca a boca é um meio eficiente de se conseguir atingir
vários benefícios; mas, poderá também fazer o tiro sair pela culatra, pois
nessa de ouvir e passar para frente pode modificar totalmente o que se queria
transmitir e o que realmente chegou transmitido na ponta. Se você dúvida, faça
o seguinte exercício:
.
Reúna dois grupos de pessoas. Cada grupo fica isolado um do outro, de tal forma
que um não consiga ouvir o que se fala no outro grupo. Um grupo será o de
observador e o outro de executantes do boca a boca.
. O
grupo de observadores elege um de seus membros e lhe transmiti uma mensagem,
como por exemplo:
” Os
coreanos fazem criações de cachorros por que comem carne de cachorro e, os
indianos consideram a vaca sagrada e não comem de sua carne”
. Em
seguida, ao ouvir essa mensagem o voluntário chama um elemento do outro grupo,
que nada ouviu, e transmite a mensagem. E, este chama outro e retransmiti a
mensagem e a outro, a outro, a outro até o fim do grupo. Você ficará surpreso
em ver como a mensagem chegou ao último do grupo. Não seria de se estranhar que chegasse assim:
“ Os
coreanos não comem carne de vaca e por isso criam cachorros para comerem e que
são sagrados para os indianos”.
Não
é por acaso que nas corporações existem os famosos manuais de procedimentos,
fica tudo por escrito, para não haver dúvida. E, quando a organização quer
comunicar algo de importância o faz por
escrito.
Voltando
à política não acredite em tudo que ouvir, como por exemplo:
- O fulano na hora “h” se venderá. Será que alguém já se vendeu?
- Vote em mim que te garanto um emprego.
E, a
campanha ainda nem começou...
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