domingo, 1 de novembro de 2015

A DECADÊNCIA DO PT NO PODER

                                      A DECADÊNCIA DO PT NO PODER

A decadência petista continua numa espiral que supera qualquer outra na história da República Federativa do Brasil. Não se trata de uma afirmação de alguém que é anti-petista, mas sim de quem observa e analisa os acontecimentos que tem ocorrido com o governo da situação, igual a milhões de cidadãos. Vejamos os principais sinais de que o governo petista já recebeu a “extrema unção”:

. Os índices de rejeição dos brasileiros ao governo Dilma. Na última pesquisa do Datafolha de agosto passado, o índice de rejeição chegou a 71% dos brasileiros e com um índice de aprovação de apenas 8 %.

. O aumento do desemprego devido ao sucateamento de empresas, em decorrência da situação econômica do país que se encontra em recessão. O PIB – Produto Interno Bruto fechou em 2014 com 0,1% e com previsões de fechar com um crescimento negativo em 2015 de -3.0% e -1,0% em 2016.
 
. Aumento da inflação, o que tem provocado a volta das famosas maquininhas de precificação, com uma incidência que chega a provocar descontrole nos preços expostos nas gôndolas dos supermercados e os do sistema que imprime sua nota de compra no caixa. Os preços dos produtos básicos que consumimos habitualmente em sua maioria subiram ao mínimo em 50%, em curto período de tempo

. O rebaixamento da nota do país nos órgãos de crédito internacionais. Como exemplo a agência de classificação de riscos Standard & Poor’s reduziu a nota de crédito do Brasil de BBB- para BB+, com perspectiva negativa, o que significa que há chance de nova revisão para baixo. Com essa classificação o país perde o grau de investimento, conferido aos países no rol de bons pagadores e seguros para investir. Essa revisão tem a ver com a proposta orçamentária do país para o ano de 2016 que prevê um déficit primário de R$30,5 bilhões ao invés de um superávit estimado anteriormente de 0,7%.

. O TCU – Tribunal de Contas da União reprovou as contas de 2014 do governo federal, fato que ocorre a primeira vez com a República. Caberá o julgamento final, conforme a lei, ao Congresso Nacional.

. O TSE – Tribunal Superior Eleitoral, investiga a campanha que elegeu Dilma e seu Vice em 2014, o que poderá acabar em anulação dos resultados eleitorais, o que exigiria novas eleições num período de 90 dias, nesse interim assumiria o Presidente da Câmara dos Deputados.

. Vários pedidos pró-impeachment estão na gaveta do Presidente da Câmara, afora aqueles que já foram descartados, estando pendentes de acatamento ou não, inclusive, o do jurista Miguel Reale Jr e Hélio Bicudo, um dos criadores do partido PT.
O governo federal na pessoa da Presidenta Dilma, já tentou várias alternativas de coordenação política e, quanto mais tenta, mais embola o “meio de campo”. Já deixou nas mãos de seu Vice, Michel Temer, que se abdicou da função, e terminando a deixar com o seu antecessor Lula, essa função que na prática é inerente ao cargo da Presidência da República.

Um último suspiro fora dado com a reforma ministerial, incluindo a redução de 39 para 31 ministérios, numa tentativa de conseguir apoio no legislativo para votar, no momento, os vetos presidenciais, que segundo a visão do governo precisam ser mantidos e, para isto se é necessário um quórum mínimo de presença, o que não se conseguiu até então.

Tudo está contra a maré nessa que deverá ser a última empreitada do PT – Os próprios aliados tentam usar e abusar do governo por esse estar à minguá por apoio; o povo já foi às ruas várias vezes pedindo o impeachment de Dilma.

O Ministro da Fazenda de Dilma, Joaquim Levy, está com uma missão impossível nas mãos, pois o problema básico, antes do econômico, é o de credibilidade política que o PT- Partido dos Trabalhadores perdeu, devido aos sucessivos escândalos de envolvimento em corrupção que vieram à tona com o Mensalão e mais recentemente o Petrolão com a Operação Lava Jato que desbaratou o maior escândalo de corrupção que o mundo contemporâneo sofreu , adicionando-se ao fato do PT ter feito promessas de campanha que não foram cumpridas, e que afetam diretamente os bolsos dos trabalhadores e também do mundo empresarial da nação.
Chegou a hora de bater em retirada, não há remédio para o mal produzido ao país, a não ser aquele de banir do poder os que traíram a confiança de 54,5 milhões de eleitores.

Crônica de

Gilson Marcio Machado

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